Não deixaram Bolsonaro reformar o banheiro que quase matou Lula

Acidente que poderia ter sido evitado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi o único chefe do Executivo a passar por um susto no banheiro do Palácio da Alvorada. Antes dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também sofreu uma queda no mesmo local, em 2020, e precisou ser hospitalizado. O curioso é que Bolsonaro, preocupado com a segurança do espaço, havia sugerido uma reforma significativa no banheiro para prevenir acidentes. No entanto, enfrentou críticas ferozes da imprensa, que condenava os custos associados às reformas no palácio. Pressionado, Bolsonaro acabou aprovando apenas uma obra básica, sem as melhorias de segurança desejadas.

O incidente ocorreu em 23 de dezembro, às vésperas do Natal. O ex-presidente escorregou no piso de mármore do banheiro, bateu a cabeça e teve que passar a noite no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

No dia seguinte, recebeu alta e, em entrevista ao apresentador José Luiz Datena — que, recentemente, concorreu à prefeitura de São Paulo pelo PSDB —, Bolsonaro relatou que a queda lhe causou uma perda repentina de memória. O acidente, que poderia ter sido evitado com medidas mais eficazes, ficou marcado como um episódio emblemático do confronto entre decisões de governo e a pressão midiática.

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