By Syllas Valadão 
Luis Inácio Lula da Silva, paciente de 79 anos com histórico médico significativo, está enfrentando uma série de complicações após sofrer uma queda em sua residência. O incidente ocorreu no banheiro, onde ele escorregou e caiu para trás, batendo a nuca contra uma quina, o que resultou em um corte profundo. Inicialmente, Lula foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde recebeu atendimento imediato e teve o ferimento suturado.
A Evolução do Caso
Semanas após o acidente, Lula começou a apresentar sintomas preocupantes. Lula foi novamente levado ao hospital, onde exames mais detalhados revelaram a presença de um hematoma intracraniano, uma complicação comum em traumas cranianos, especialmente em idosos.
Para tratar o hematoma, foi necessária uma intervenção cirúrgica urgente para aliviar a pressão intracraniana. No entanto, devido à complexidade do quadro, os médicos identificaram a necessidade de realizar uma embolização da artéria meníngea média, um procedimento minimamente invasivo que visa prevenir novos sangramentos.
Fatores de Risco e Desafios Médicos
Lula da Silva carrega um histórico médico que agrava a complexidade do seu quadro:
- Câncer de Garganta: Tratado previamente, o câncer impactou sua saúde geral, reduzindo a capacidade de recuperação e aumentando os riscos de complicações.
- Alcoolismo Crônico: Uma condição que comprometeu sua função hepática, impactando a coagulação sanguínea e elevando o risco de novos sangramentos. Além disso, o alcoolismo pode levar a deficiências nutricionais que dificultam o processo de cicatrização e recuperação.
- Idade Avançada: Aos 79 anos, a redução da reserva fisiológica é um fator natural que limita a capacidade do organismo de lidar com intervenções médicas e cirúrgicas.
Prognóstico e Considerações Médicas
Embora Lula esteja recebendo atendimento de alta qualidade no Sírio-Libanês, seu prognóstico é reservado. A literatura médica sugere que a taxa de mortalidade para casos semelhantes pode variar entre 30% e 50%, dependendo de fatores como:
- Gravidade do hematoma inicial;
- Complicações decorrentes do alcoolismo e do histórico de câncer;
- Suporte nutricional e metabólico adequado.
Além disso, as chances de complicações pós-operatórias, como infecções ou novos sangramentos, aumentam significativamente em casos como o de Lula.
O Brasil está diante de um momento critico em que, caso Lula sobreviva talvez tenha que renunciar a presidencia. O caso de Lula é gravissimo.