Há tempos o STF vem tentando impor sua superioridade aos outros poderes e esta semana ficou claro que o poder legislativo está literalmente de cócoras, após receber e acatar a ordem de abrir a CPI da COVID; permitir que se limpe a ficha de um ex-presidiário e; ao se curvarem diante à cobrança de explicações sobre pautar o Impeachment do Presidente Bolsonaro.
Como diz o velho provérbio português: “Quem muito abaixa, o rabo lhe aparece”. Está tão claro como o sol tropical, que em terras tupiniquins, os ministros da suprema corte veem usurpando poderes constitucionais. É como diz o Presidente do PTB, Roberto Jefferson, “os rabudos” do Congresso se curvam aos desejos dos togados, pois nossos parlamentares têm inúmeros processos estrategicamente engavetados na justiça e que, certamente, estão servindo como lobby nas negociações de aprovações dentro do Congresso Nacional.
Essa subserviência do Congresso ficou clara durante a votação da prisão do Deputado Daniel Silveira, onde deputados federais votaram contra seus próprios direitos constitucionais, para não desagradar os interesses dos ministros da suprema corte.
Várias penalidades já podem ser imputadas aos ministros do STF que, durante muito tempo, vem destruindo a justiça e desrespeitando a constituição brasileira ao invés de protege-la. E usam de uma jurisdição criativa aliada aos interesses do ativismo judicial, para implementar o comunismo no Brasil.
Sempre é bom lembrar a frase de José Dirceu: “É uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”
Mas para criar uma falsa sensação de democracia, nesta mesma semana, o STF lavou a ficha suja do ex-presidente petista, para lhe dar condições legais de disputar o pleito 2022.
Para os bons observadores ficou fácil de entender quem serão os candidatos presidenciáveis, com o intuito de dividir os votos de Bolsonaro e somar os votos da esquerda em um único candidato. Desta forma ficará será fácil estar à frente das pesquisas, assim como vencer o pleito, sem a utilização do voto impresso e sem a apuração pública e auditáveis, que por sua vez é mais uma usurpação dos ministros da suprema corte. Pois a Lei 13.165 aprovada em 2015, já previa a impressão dos votos no pleito 2018, mas a comissão de reforma política acatou recomendação dos técnicos do Tribunal Superior eleitoral, que era presidido pelo Ministro Dias Tóffoli, e “argumentaram que imprimir votos é muito caro”, conforme matéria publicada em 28/12/2015 pela Agência Senado.
Caro para a democracia é a usurpação de poderes. E o maior ato antidemocrático é o atual modelo de apuração dos votos no processo eleitoral brasileiro.
Mas uma eleição não se ganha apenas nas urnas, ou num processo questionável de apuração dos votos. Uma eleição se ganha principalmente na escolha prévia dos candidatos, que atualmente acreditamos que sejam: Sérgio Moro, Mandeta e Cabo Daciolo para dividirem os votos que iriam para Bolsonaro; e do outro lado reinando sozinho na esquerda o ex-presidiário que será martirizado pela mídia tradicional – que durante seu governo faturou bilhões de reais em publicidade estatal –, a ponto de elevá-lo a um “herói da resistência” e que desta vez irá rapidamente implementar a tão sonhada ditadura do proletariado no Brasil e na América Latina.
O que resta aos brasileiros e ao presidente Bolsonaro é achar uma solução para resolver o dilema de uma antiga frase de Ruy Barbosa: “a pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”.
Que Deus ilumine nosso Presidente da República e salve os brasileiros deste cruel destino.