A colunista Berenice Seara noticiou uma confusão envolvendo o vereador Carlinhos da Barreira num evento em Duque de Caxias com o prefeito Washington Reis e o governador Cláudio Castro. A agenda era uma inauguração de uma obra da Cedae no Morro do Motocross para beneficiar mais de 150 mil pessoas no segundo distrito do município.
Berenice Seara noticiou que no evento “apesar daquela aglomeração de políticos e aduladores registrada em todos os sites e órgãos de imprensa, os parlamentares da cidade não tiveram vez”.
De acordo com a colunista, “o segundo mais votado da cidade, Carlinhos da Barreira (MDB), reclamou em alto e bom som que estava sendo tratado como “bandido” pela segurança de Castro. Na aglomeração oficial, os vereadores tiveram que manter distanciamento social da dupla do Poder Executivo”.
A treta foi pior do que o noticiado pelo Extra e o Direita Nacional revela agora. Carlinhos e sua equipe tentaram acompanhar a comitiva até o interior do reservatório da Cedae, mas foram impedidos pelos seguranças na subida da escada que dá acesso ao prédio. Foram obrigados a ficar com a plebe. Houve bate boca. O clima azedou mais ainda na hora de subir ao palco. Nenhum vereador conseguiu.
Contudo, a reclamação, pelo menos desta vez, foi exagerada, pois só Castro, Washington e o presidente da estatal subiram. Nem os deputados federais Gutemberg Reis, Otoni de Paula, Hélio Bolsonaro e Áureo puderam. Tampouco o deputado estadual Rosenverg Reis.
Mas nada, absolutamente nada, conseguiu consolar Carlinhos da Barreira, que vai tentar ser deputado estadual em 2022. Ele teve 11 mil votos na reeleição para vereador em Caxias ano passado.
A decisão de tentar uma vaga na Alerj desagradou o clã da família Reis, antigos aliados de Carlinhos da Barreira, já que o mesmo não consultou ninguém sobre seu desejo de partir pra Praça XV, no Centro do Rio.