O maior miliciano do Estado do Rio de Janeiro, Wellington da Silva Braga, o Ecko, morreu neste sábado (12) após confronto com policiais civis em Paciência, na zona oeste da capital fluminense. Ele foi baleado enquanto visitava a mulher e os filhos na comunidade das Três Pontes. O criminoso foi socorrido e levado de helicóptero para o Hospital Municipal Miguel Couto, mas não resistiu.
Ecko era considerado o criminoso mais procurado do Rio. Mesmo sem nunca ter sido policial, era chefe da maior milícia do Estado, conhecida como o Bonde do Ecko, que dominava parte da zona oeste e Baixada Fluminense. A atividade criminosa incluía extorsão, exploração ilegal de tv a cabo e internet, e serviços obrigatório de segurança aos moradores e comerciantes. Quem se recusava a pagar a taxa sofria represálias.
A ação da polícia civil ganhou o nome de Operação Dia dos Namorados, em alusão à data comemorativa, e foi organizada pela Subsecretaria de Inteligência. Ecko chegou à casa da esposa por volta das 4h. Horas depois, a residência foi cercada pela força-tarefa. O miliciano percebeu a presença da polícia e tentou fugir pelos fundos, mas outra equipe o interceptou, o que deu início a um tiroteio. Ele foi baleado em um dos quartos.
O governador Cláudio Castro elogiou a operação nas redes sociais. “Hoje é um dia importante. Demos um golpe duro nas facções criminosas do Estado. Parabéns, Polícia Civil, pela operação cirúrgica e sigilosa que capturou o Ecko, miliciano mais procurado do Brasil”.
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