A CPI da Pandemia pode votar nesta terça-feira (6) a quebra dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do Governo na Câmara. O nome dele teria sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro em um suposto esquema de corrupção para a compra da vacina Covaxin. A denúncia foi apresentada em junho pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), que também pode ter os sigilos quebrados pela comissão de inquérito.
O ministro do STF Ricardo Lewandowski determinou que o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) se manifeste previamente, em até cinco dias, sobre o adiamento do depoimento de Ricardo Barros cuja convocação foi aprovada na semana passada e inicialmente previsto para ocorrer na próxima quinta-feira (8).
Pelas redes sociais, o deputado declarou: “a CPI não pode sequestrar a minha honra e de qualquer um que seja. Peço ao Supremo Tribunal Federal que garanta que eu possa defender a minha honra e dizer que não tenho nada a ver com Covaxin, e que ajo no interesse do Brasil. E peço aos senadores que aceitem a minha oportunidade de me defender”.