O Brasil se encontra em uma encruzilhada: uma reforma no sistema judiciário é não apenas urgente, mas essencial. O país está sob a influência de juízes que, em muitos casos, atuam de forma injusta, afastando investidores de todas as partes do mundo.
21 de outubro de 2024: Enquanto a imprensa noticia que a Justiça do Peru condenou o ex-presidente Alejandro Toledo a passar o resto de sua vida na prisão por ter recebido propina superior a US$ 35 milhões da Odebrecht, o cenário no Brasil é bem diferente. No mesmo dia, o ministro Dias Toffoli, do STF, protegeu o vice-presidente Geraldo Alckmin, impedindo que ele fosse responsabilizado por uma ação de improbidade administrativa relacionada a repasses de caixa dois durante sua campanha ao governo de São Paulo em 2014.
E Toffoli, com um semblante de falsa tristeza, quer que você acredite que anulou essas ações, condenações e processos “com muita dor no coração”.
O único lugar onde a operação Lava Jato não conseguiu avançar foi aqui, no Brasil, um país marcado pela corrupção e pela impunidade. Enquanto isso, em nações como Peru, Estados Unidos, Suíça e em diversos outros lugares, não há espaço para o conceito de “amigo do amigo de meu pai” que possa apagar os crimes cometidos.