Alexandre de Moraes: O Culpado Principal pela Revolta que Abalou o Brasil em 8 de Janeiro

Alexandre de Moraes: O Culpado Principal pela Revolta que Abalou o Brasil

Nos últimos anos, o Brasil vive uma crise profunda. As manifestações de 8 de janeiro de 2023, que marcaram a invasão dos Três Poderes em Brasília, não surgiram do nada. Elas são, na realidade, a culminância de um processo de frustração e revolta popular que desde de 2019 tem sido alimentada por decisões autoritárias e arbitrárias, de uma figura específica: Alexandre de Moraes.

Desde que tomou posse no Supremo Tribunal Federal, Moraes tem sido mais do que apenas um juiz. Ele se tornou acusador, réu, advogado e até algo como um ditador disfarçado. Sua postura nos últimos anos, comandando ações polêmicas e decisões autoritárias, dividiu o país de maneira irreparável. A cada movimento, a cada decisão, Moraes consolidava seu poder, desrespeitando o que a Constituição manda e forjando um caminho de desespero e radicalização.

É impossível negar: ele é o principal responsável pela revolta popular que tomou as ruas. Ele foi quem estourou a bomba, detonando um processo de insatisfação e revolta com o sistema, algo que culminou no dia 8 de janeiro. Ele criou as condições para o caos que se seguiu, sem sequer olhar para as consequências de seus atos.

Moraes iniciou, por exemplo, a perseguição política contra adversários do governo, tratando-os como criminosos, sem julgamento justo, sem provas. As prisões arbitrárias de pessoas que sequer tinham chance de se defender publicamente foram uma afronta. Quando ele mandou prender e silenciar aqueles que discordavam, pensou estar controlando tudo. Mas o que ele fez foi acirrar os ânimos de um povo que já não acreditava mais no sistema. Ele deu o exemplo do autoritarismo e da impunidade, enquanto as massas se viam cada vez mais afastadas de um sistema judiciário que parecia, mais do que nunca, servir a seus próprios interesses e não à justiça.

E, por mais que o presidente Bolsonaro tenha um papel importante nesse contexto, a verdade é que ele não foi o principal culpado pelos acontecimentos de janeiro. Ele já havia perdido a eleição e poderia, sim, ter mandado suas bases para casa, pedido calma, mas infelizmente Bolsonaro foi omisso. Apesar da omissao, de não ter impedido as manifestações, foi Alexandre de Moraes quem as provocou. Ele fez do Brasil um campo de batalha onde quem ousava discordar do sistema era tratado como inimigo.

As manifestações de 8 de janeiro não foram espontâneas. Elas foram a resposta de um povo cansado, indignado, sem voz. Cada ato de repressão, cada prisão sem motivo, cada ato de censura nas redes sociais contribuía para que as pessoas perdessem a confiança no governo e na justiça. Alexandre de Moraes não apenas tomou decisões que inflamaram a ira popular; ele decidiu ser o juiz e o carrasco, sem ter legitimidade para isso.

A Revolta Popular que explodiu no dia 8 de janeiro e continua reverberando até hoje no Brasil não é um fenômeno isolado. Ela é a consequência direta de um governo judicial que deixou de ser imparcial, que se colocou acima da lei, e que agiu como se estivesse acima do povo. O Brasil não vive mais uma democracia. Vivemos uma situação de caos, com um judiciário que se esqueceu de seus limites e de sua função dentro do estado democrático de direito.

A culpa é de Alexandre de Moraes, que, de forma deliberada, rasgou a Constituição e ignorou o grito de um povo que não aguenta mais ser tratado como inimigo em sua própria terra. Ele gerou a revolta, ele cultivou o ódio, e ele, agora, é o juiz que julga aqueles que, desesperados, reagiram.

O Brasil não vai superar essa crise até que o Judiciário volte a ser um órgão respeitado, que garanta a liberdade de todos, não apenas dos que estão no poder. E a verdade é que, se a revolta de 8 de janeiro teve uma face, essa face é de Alexandre de Moraes. Ele é, sim, o culpado.

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