O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel, liderado pelo senador Carlos Viana, divulgou neste sábado (23) uma nota repudiando a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e o líder do Hamas, Mohammed Deif. A medida, tomada em 21 de novembro, foi recebida com indignação pelo grupo, que classificou a decisão como “ultrajante e enviesada”.
Na nota, o grupo parlamentar destacou que a decisão do TPI ignora os ataques bárbaros realizados pelo Hamas contra civis israelenses, incluindo o massacre de 7 de outubro de 2023, que chocou o mundo. Segundo o texto, Israel, como uma democracia que prioriza a segurança de seus cidadãos, tem o direito de responder às agressões para proteger sua população.
O gabinete do primeiro-ministro Netanyahu também condenou a postura do TPI, apontando parcialidade política em suas decisões. Segundo o governo israelense, as ações tomadas em resposta aos ataques do Hamas são legítimas e proporcionais, diante do maior massacre de judeus desde o Holocausto.
O Grupo Parlamentar Brasil-Israel reforçou seu compromisso com a defesa de Israel e seu direito à autodefesa, criticando duramente o TPI por ignorar graves violações de direitos humanos em regimes como o do Irã, enquanto foca em ações de autodefesa de um Estado democrático.
A nota ressalta a necessidade de combater decisões internacionais que promovem narrativas distorcidas sobre o conflito no Oriente Médio, desconsiderando os fatos e a complexidade da situação. Para o grupo, é essencial que o Brasil e outros países se posicionem contra atitudes que comprometam a segurança de Israel e a estabilidade na região.
Esta manifestação reafirma os laços históricos e estratégicos entre Brasil e Israel, demonstrando o apoio incondicional do grupo parlamentar brasileiro à nação israelense e à luta por justiça no cenário internacional.