Aqueles identificados como “direita” ou conservadores são, na realidade, os que mais desenvolvem programas e ações de assistência social em comunidades. Na minha comunidade judaica, por exemplo, acolhemos mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade e inclinadas ao aborto, com o objetivo de oferecer suporte para que desistam dessa decisão. Providenciamos apoio psicológico, doação de alimentos, itens essenciais como berços e fraldas, entre outros recursos. Graças a esses esforços, já conseguimos ajudar muitas mães e salvar centenas de vidas.
As ações sociais, na maioria das vezes, partem de grupos ligados à direita, especialmente das igrejas. Elas oferecem amparo a pessoas em fragilidade e desempenham um papel crucial em apoiar aqueles que enfrentam dificuldades. As igrejas estão presentes até mesmo nos presídios, empenhadas na recuperação de indivíduos. Sem essa atuação, o Estado facilmente se desestabilizaria, mergulhando no caos.
É essencial que as igrejas assumam um papel mais ativo, tanto política quanto socialmente, resgatando a responsabilidade de cuidar dos necessitados. O Estado, ao longo do tempo, apropriou-se desse papel que antes pertencia às igrejas, aumentando impostos em nome dos pobres e beneficiando a si mesmo. Foi com essa promessa de cuidar dos pobres que ideologias como o comunismo e partidos como o PT se fortaleceram, mas, na prática, o que se vê é que os impostos são aumentados, e a riqueza é concentrada enquanto o pobre se torna ainda mais pobre.
A verdade é que muitos políticos enriquecem à custa de uma promessa de ajudar os pobres, enquanto a pobreza permanece. Esse processo se deu, em grande parte, porque a igreja negligenciou o papel que sempre lhe pertenceu: o de cuidar dos mais frágeis.